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sábado, 8 de novembro de 2008

4 MESES-1ª QUINZENA

Seu bebê está com 4 meses
Os meses voaram, não é mesmo? E, diante do calendário, não dá mais para disfarçar a aflição. O bebê acaba de completar 4 meses e, para muitas mães, chegou o difícil momento de retornar ao trabalho.
Quantas perguntas passam pela cabeça das mulheres nessa hora... Será que o pequeno vai ficar bem? Como ele vai reagir à distância? É melhor deixá-lo sob os cuidados da avó ou de uma babá?
Mas vamos com calma, mãe! Para começar, é bom deixar a culpa de lado e, principalmente, não se cobrar tanto. Afinal, você já está dando o melhor de si e os sentimentos negativos só vão piorar as coisas.
Também saiba que não existe uma fórmula mágica para lidar com a dúvida sobre com quem deixar a criança. Cada situação é uma e você precisa avaliar bem os prós e os contras das várias opções.
É óbvio que, nos primeiros dias, o bebê vai sentir um pouquinho a sua ausência. Mas, acredite, ele logo vai se acostumar. Você só precisa respirar fundo, encarar a mudança com tranqüilidade e lembrar, a cada dia, que está sendo uma mãe nota mil!

Quanta culpa! (Por Carolina Chagas, com Michelle Veronese)
É bem verdade que toda mãe quer o melhor para o seu filho e tende a ser perfeccionista em tudo o que faz. Não aceita errar e sofre com os deslizes que acredita ter cometido. Mas nem sempre as coisas saem como o esperado. Aí, em vez de encarar com naturalidade os acontecimentos, ela abre brechas para o clássico sentimento de culpa, que não dá sossego. Para quem está passando por isso, a primeira lição é: “A culpa só existe quando você faz algo propositalmente para prejudicar, ferir ou magoar alguém”, alerta a psicóloga e psicoterapeuta Olga Inês Tessari, de São Paulo. Se você já deu o melhor de si, a regra é exorcizar esse sentimento ou vai acabar ainda mais ansiosa.O problema é que, na maioria das vezes, as mães demoram a se convencer de que precisam se cobrar menos. Segundo Mara Pusch, psicóloga clínica e professora da Universidade Federal de São Paulo, é comum elas mergulharem na culpa até mesmo por conta de situações corriqueiras, como não levar o filho para escola, dar menos atenção ao parceiro, deixar de ir à academia, que já está paga. “Na maioria das vezes, acabamos por exagerar nas conseqüências de nossas ações, sentimentos e pensamentos e não reconhecemos nossas qualidades”, observa a especialista. Nesse caso, uma atitude sensata é refletir se a culpa é real ou imaginária, se tem de fato razão de existir. “Quando lidamos de forma saudável com esse sentimento, conseguimos retomar nosso eixo, dar a volta por cima e continuar nossa trajetória”, aconselha Mara Pusch.Não diga “Eu errei”Outra dica é não pensar que você falhou nisso ou naquilo. Aliás, no exercício da maternidade e da paternidade, é fundamental apagar a palavra erro do dicionário. Essa expressão é meio caminho andado para o sentimento de culpa aflorar. Quem alerta é a psicóloga Angélica Capelari, professora da Universidade Metodista de São Paulo. “Só faz sentido pensar em erro quando alguém sabia o que deveria ter feito e se omitiu. E os pais, muitas vezes, não sabem como agir”, observa. O casal geralmente repete o que viu os outros fazerem, o que os pais fizeram e assim por diante.Filho, como você sabe, não vem com manual de instruções. E as mães, como acontece com qualquer ser humano, podem até almejar a perfeição. Mas é bom ter consciência de que esse é um ideal impossível. Por isso, não custa repetir: não precisa se cobrar tanto assim!

A mãe precisa ser perfeita? (Por Carolina Chagas, com Michelle Veronese)
Quando sonha em ter filhos, toda mulher logo imagina que será exemplar, batalhadora, nunca perderá a calma, resolverá os problemas da família e, de quebra, conseguirá conciliar trabalho, casa, casamento e lazer. A psicóloga Ana Merzel Kernkraut, coordenadora do serviço de psicologia do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, chama a atenção para o equívoco inerente a esse sonho de perfeição. “Nós não somos perfeitas. Erramos, temos sentimentos”, alerta. E ninguém melhor que os filhos para lembrar que as mães também têm lá a sua dose de imperfeição. Algumas vezes – quando aprontam uma grande travessura, por exemplo –, eles despertam sentimentos que parecem seguir na contramão do amor materno. É o caso da raiva. Dependendo da circunstância, não há nada de errado em experimentar essa emoção, que surge justamente para mostrar o quanto as mulheres são humanas. “Você ama incondicionalmente, mas é mentira dizer que a mãe nunca teve raiva do filho em determinado momento”, afirma a psicóloga Ana Merzel. A rotina diária também acaba levando as mulheres a achar que fazem menos do que poderiam por seus filhos – e isso dá vazão ao velho sentimento de culpa. Antes de se cobrar, é preciso lembrar que, além da preocupação com as crianças, a mãe tem todo o direito (o dever, aliás) de cuidar de si mesma. E isso não é ser imperfeita. “Qualquer mãe faz o melhor por seu filho: se sai pra trabalhar, é para poder dar uma vida com mais conforto para ele ou para se satisfazer como profissional e estar feliz”, lembra a psicóloga Mara Pusch, professora da Universidade Federal de São Paulo.

Chega de cobranças
Na verdade, a ânsia materna pela perfeição não surge à toa. “A sociedade cobra isso da mulher”, diz a psicóloga Angélica Capelari, da Universidade Metodista de São Paulo. Mas ela recomenda tomar cuidado para não cair nessa armadilha. A preocupação exagerada com os filhos talvez leve a transtornos psiquiátricos. “A mulher pode ficar ansiosa ou depressiva, achando que o que faz nunca é suficiente”, diz ela. Assim, se em algum momento você achou que deveria ter feito diferente ou agido melhor, a solução é encarar a realidade sem neuras e cobranças exageradas. “O importante é aceitarmos que somos falhas e nos perdoarmos por isso para que a maternidade não seja um fardo”, aconselha Mara Pusch.

A volta ao trabalho (Por Vanessa Bueno)
O ideal é retornar de forma gradual às atividades profissionais. Assim, você vai se acostumando com a idéia de deixar o bebê sob os cuidados de outra pessoa. A dica é da psicóloga infantil Juliana Potter, do Hospital da Criança Santo Antônio, que integra a Santa Casa de Porto Alegre. “As profissionais precisam ter em mente que o recém-nascido irá reagir a esse afastamento”, explica Juliana. Segundo ela, é normal que os bebês apresentem dificuldade de sono e alimentação nos primeiros dias longe da mãe. “Mas, em pouco tempo, ele começa a se habituar à nova rotina”, diz a psicóloga.É comum as mães se culparem e acharem que estão abandonando a criança quando voltam ao trabalho. Nessa hora, segundo Juliana Potter, a mulher deve se lembrar de que o mais importante não é a quantidade, mas a qualidade do tempo que ela passa com o pequeno. “Uma mãe que fica em casa com os filhos, sentindo-se culpada por ter abandonado sua vida profissional e até pessoal, certamente não estará disponível para dar à criança o afeto de que ela necessita”, argumenta a psicóloga.Na hora de decidir onde e com quem deixar o bebê, surge um novo impasse. Em casa com um familiar, com uma babá ou na creche? A especialista diz que não há regras. “O mais correto é escolher a alternativa que se encaixe melhor no dia-a-dia da família”, aconselha. Os pais devem visitar as escolinhas, entrevistar profissionais e conversar com quem vai cuidar da criança até chegar à escolha que garanta o bem-estar de todos. Só assim a mãe vai conseguir se dedicar ao trabalho sem preocupações. Embora pouco freqüente, a situação inversa também pode ocorrer. Ou seja, algumas vezes as mães podem ficar ansiosas para retornar ao batente. Nesse caso, a dica da psicóloga é prestar atenção para não deixar totalmente de lado os cuidados com o bebê. “Mãe e filho precisam de tempo para se acostumar um com o outro e com a nova situação”, comenta.

O poder do toque (Por Débora Mamber)
Escrever sobre a importância do vínculo e do carinho entre a mãe e o bebê parece um tanto óbvio. Se você sabe disso, talvez já tenha também notado que uma das ferramentas mais eficazes e gostosas para estimular essa ligação é o toque. Veja só o que diz a ciência a respeito dos bebês que recebem massagens regularmente: dormem mais e melhor, choram menos, ganham peso com mais facilidade, têm menos crises de apnéia e problemas pulmonares, apresentam menor nível de hormônios relacionados ao estresse, se mostram mais extrovertidos e menos agressivos… A lista de benefícios é longa. A pedagoga Maria Aparecida Giannotti, de São Paulo, afirma que o toque precisa ser suave, respeitando a sensibilidade da criança, e deve passar por todo o corpo, começando da cabeça até chegar aos pés.

Sem drama para cortar as unhas (Por Adriana Toledo)
Até os 2 anos de idade, o momento de cortar as unhas é sempre uma tensão para as mães, que se apavoram diante dos dedos frágeis e delicados. Não é para menos. “A unha dos pequenos é mais mole, semelhante a uma pele endurecida”, alerta a dermatologista Denise Steiner, de São Paulo. “Por isso, são necessários alguns cuidados para prevenir ferimentos ou inflamações.” Antes de tudo, lave bem as mãos – as suas e as da criança – com água morna e sabonete. Use uma tesoura ou um cortador infantil. Fique de olho para não se confundir e ferir a pele. Procure realizar um corte mais reto, sem cutucar os cantos, que tendem a inflamar com facilidade. O ideal, nessa idade, é repetir o procedimento semanalmente para evitar que a criança se arranhe. Já as unhas dos pés podem ser aparadas uma ou duas vezes por mês.

Bronquiolite: quando o ar não passa (Por Cida de Oliveira)
Preste muita atenção nesse nome. Trata-se de uma doença respiratória grave – ainda mais para as crianças prematuras – e está entre as maiores causas de internação no primeiro ano de vida, em especial entre o 4º e 6º mês. No entanto, ela pode voltar a tirar o sossego da meninada até os 2 anos de idade. Essa inflamação pulmonar é causada principalmente pelo vírus sincicial respiratório, ou VSR. Outro vírus, o influenza, aquele responsável pela gripe, também tem culpa no cartório em alguns casos de bronquiolite. A doença é capaz de afetar seriamente o sistema imunológico dos pequenos, favorecendo o aparecimento de outros males, como a pneumonia. Secreção e congestão nasal que progride para tosse, dificuldade respiratória e chiadeira, semelhante a um miado, estão entre os principais sintomas. Mas em alguns bebês isso se dá de forma mais branda. O tratamento consiste no combate aos sinais que denunciam a presença da bronquiolite. A internação é indicada para as crianças com menos de 4 meses em casos de dificuldade respiratória ou cianose, quando as extremidades dos dedos ficam arroxeadas. Infelizmente, ainda não existe uma vacina contra o vírus sincicial respiratório. Prematuros e recém-nascidos com doenças cardíacas, por exemplo, já têm à disposição um tratamento à base de anticorpos produzidos em laboratório para reforçar suas defesas. "Imunizar adultos contra a gripe, principalmente os que estão em contato direto com o bebê, é uma estratégia eficaz para proteger os menores de 6 meses", ressalta a pediatra Isabela Ballalai, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações.

Confira outras medidas preventivas que ajudam a afastar a ameaça da bronquiolite.
- Procure ventilar os ambientes de sua casa
- Lave bem as mãos depois de chegar da rua. Complete a limpeza com álcool a 70º
- Nada de contato com pessoas gripadas
- Por fim, todo mundo adora mimar o recém-nascido, mas evite que ele passe de colo em colo. O ideal é que ele seja paparicado a distância, no berço, a salvo do contato com secreções de pessoas infectadas.

(Fonte: www.bebe.com.br)

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