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segunda-feira, 28 de julho de 2008

1 MÊS-1ª QUINZENA

O bebê está chorando de novo? Calma, pai e mãe! Esse é o jeito que ele encontrou de se comunicar. O seu filho pode estar apenas avisando que a fralda sujou. Ou, então, abriu o bocão porque quer mais um pouquinho de leite materno.
Se ele estiver reclamando da fralda cheia de sujeira, é melhor atender logo a suas reivindicações. Afinal, o pequeno não é bobo e sabe o que está dizendo. Quando a criança fica suja por muito tempo, os bichos que gostam de umidade e calor costumam se propagar e logo aparecem as assaduras. Se a razão do choro é a vontade de mamar, a mãe deve ficar atenta no momento de oferecer o peito. É preciso checar se o bebê está fazendo uma boa pega. Isso vai garantir o aporte ideal de nutrientes para a criança, além de prevenir as fissuras nos seios, que tanto incomodam as mães.

Uma boa "pega" (Por Tito Montenegro)
Para mamar direito, o bebê precisa ser ensinado a ter uma boa pega no peito desde as primeiras tentativas. Para começo de conversa, o pequeno deve ser estimulado a abrir bem a boca e pegar toda ou a maior parte da auréola do seio da mãe. "A criança deve ficar com o que se chama popularmente de boca de peixe", explica a nutricionista Raquel Dias, da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. O restante fica por conta da criança, que já nasce com o reflexo para realizar a sucção. Uma má pega, é bom lembrar, pode causar problemas como a fissura no bico do seio da mãe.

Como evitar rachaduras nos mamilos (Por Cyntia Nogueira)
No início da amamentação, os mamilos podem ficar avermelhados, sensíveis e com pequenas rachaduras. Essas lesões, conhecidas como fissuras, são um incômodo para as mulheres, pois causam dor e dificuldades na hora de alimentar o bebê. Quase sempre elas são desencadeadas pela pega errada da criança ou pela sucção ineficiente. Mas alguns cuidados podem ajudar a evitá-las. Veja como:
• Posicione o bebê corretamente durante a amamentação. Aprenda aqui algumas posições indicadas pelos médicos.
• Não lave o mamilo com freqüência. A água pode retirar a proteção natural da pele.
• Evite usar cremes e sabonetes sobre o mamilo. “A mãe pode até usar algum creme, geralmente à base de semente de uva, para evitar estrias na mama. Porém nunca no mamilo”, orienta a enfermeira Márcia Regina da Silva, encarregada do curso para gestantes do Hospital e Maternidade São Luiz, em São Paulo, e jurada do II Prêmio SAÚDE.
• Após a mamada, tire o bebê do peito com cuidado. Se ele estiver dormindo e você puxá-lo, o pequeno poderá morder o mamilo por reflexo. “O indicado é colocar o dedo no canto da boquinha, entre a língua e o mamilo, e depois tirar delicadamente a criança”, ensina Márcia Regina.Quando a fissura já apareceu, os médicos recomendam não parar de amamentar. O próprio colostro pode ser passado sobre o mamilo e a aréola, pois tem ação cicatrizante. O uso de conchas de silicone sob o sutiã – de preferência com furos – e banhos de sol também são indicados. Saiba mais detalhes na reportagem Como tratar as fissuras nos mamilos.

O jeito certo de amamentar (Por Cyntia Nogueira)
O primeiro passo é ensinar o bebê a fazer uma boa pega. Ele precisa abrir bem a boca para pegar toda ou grande parte da aréola mamária. Na posição tradicional, a mulher deve ficar sempre confortável, com os braços, as costas e os pés bem apoiados. Já o pequeno deve estar com a cabeça e o corpo alinhados e seu estômago encostado na barriga da mãe para facilitar a sucção. Quanto mais juntinhos os dois estiverem, melhor. “Caso contrário, ele vai absorver mais ar do que leite, o que coloca em risco sua nutrição e favorece a ocorrência de cólicas”, observa a pediatra Dolores Fernandez, do Instituto Perinatal da Bahia, em Salvador. É recomendável variar para outras posições, encaixando o bebê sob o braço, próximo à axila, por exemplo. Assim, a pressão do queixo e da língua da criança ocorrerá em diferentes pontos do mamilo e da aréola mamária, prevenindo as fissuras.

Como tratar as fissuras nos mamilos (Por Cyntia Nogueira)
Se houver fissuras, a recomendação é continuar amamentando e, após cada mamada, passar o próprio colostro no mamilo e na aréola, deixando-os secar ao ar livre. Se o tempo estiver frio ou úmido, você pode usar outra fonte de luz, como uma lâmpada de 40 W, a 30 cm de distância. “O colostro tem uma ação bactericida e hidratante. E manter os mamilos secos é fundamental para a boa cicatrização”, explica a consultora em amamentação Lívia Teixeira, do Consultório de Aleitamento Materno, na capital baiana. Conchas e bicos de silicone“As conchas evitam o atrito com o tecido do sutiã, o que pode causar dor e dificultar a cicatrização”, acrescenta a especialista. Mas atenção: elas devem ter a base de silicone para não machucar e furos para garantir a ventilação dos mamilos. Banhos de sol de 10 a 15 minutos das 7 às 10 horas e após as 15 horas são indicados tanto para prevenir como para tratar as fissuras. Já o uso de protetores de silicone (bicos de plástico colocados sobre o mamilo) é contra-indicado. Segundo os médicos, além de não serem eficientes para evitar a fissura, atrapalham a pega do bebê, que pode passar a sugar menos leite.

Fonte: www.bebe.com.br

sábado, 19 de julho de 2008

O RECEM NASCIDO-1ª SEMANA

As últimas 40 semanas foram inesquecíveis. Aconchegado no útero, o bebê cresceu e se desenvolveu. Quietinho, só queria saber do carinho e da proteção que a mãe lhe oferecia. Mas aí chegou o momento de nascer e ele, que não é nada bobo, abriu aquele berreiro e anunciou sua estréia no mundo. E que estréia, hein?Apesar do tamanho, o pequeno já está ocupando um grande espaço na rotina da família. Com poucos dias de vida, deixa bem claro quando quer se alimentar ou dormir. E, algumas vezes, reclama um pouco na hora do banho ou da troca de fraldas.

O primeiro banho (Por Liliana Negrello)
O recém-nascido geralmente recebe seu primeiro banho ainda na maternidade. Mas isso só acontece algumas horas depois do parto. Não é por menos. A criança chega ao mundo molhada de líquido amniótico do útero quentinho da mãe. Assim, sua temperatura corporal se encontra um pouco acima do que é considerado normal nos adultos. “O primeiro banho do bebê deve sempre ocorrer depois de uma estabilização térmica”, explica o pediatra Vitor Costa Palazzo, do Hospital Infantil Pequeno Príncipe, em Curitiba. “No útero, a temperatura do bebê é quase 1 grau centígrado superior à do meio ambiente”, completa. Por isso, é tão importante e necessário esperar a aclimatação do pequeno às novas condições, o que se dá após cerca de duas horas no verão e quatro no inverno.

É hora de trocar a fralda (Por Adriana Toledo)
Fazer a troca da fralda e a higienização de forma adequada ajuda a prevenir diversas doenças causadas por fungos e bactérias que se proliferam na umidade e na presença de fezes e urina. "O ideal é trocar a fralda cerca de oito vezes ao dia, especialmente quando você notar que a criança fez xixi ou cocô", recomenda o pediatra Antônio Carlos Madeira, do Departamento Científico de Dermatologia da Sociedade Brasileira de Pediatria, no Rio de Janeiro. Use um algodão com água morna ou lave a região com sabonete neutro ou infantil. Aplique uma pomada que sirva de barreira entre a urina e as fezes e a pele. Deixe a nova fralda aberta por alguns segundos para ventilar. Seu bebê estará protegido e pronto para outra!

Os bichos que provocam assaduras (Por Adriana Toledo)
Monilíase. Dermatite das fraldas. Ou simplesmente assadura. Essa doença é provocada pelo fungo monília, que se prolifera facilmente na região em que se colocam fraldas – um ambiente propício devido à umidade, ao abafamento e à presença de fezes e urina. A doença acomete, principalmente, os bebês de até 1 ano de idade. “O principal sintoma é a pele avermelhada, com ou sem pontos esbranquiçados”, afirma o pediatra Antônio Carlos Madeira, do Departamento Científico de Dermatologia da Sociedade Brasileira de Pediatria, no Rio de Janeiro. A candidíase é outra doença de pele popularmente conhecida como assadura ou dermatite das fraldas. Causada por um fungo chamado cândida, ela apresenta os mesmos sintomas que a monolíase – pele avermelhada, com ou sem pontos esbranquiçados – e também acomete os bebês de até 1 ano de idade.
Trocar as fraldas várias vezes ao dia, especialmente quando estiverem sujas, é um dos principais cuidados para manter o bebê longe desses incômodos.

O colostro (Por Tito Montenegro)
Nos primeiros dias, geralmente durante a primeira semana, o leite sai aos pouquinhos e apresenta um aspecto pegajoso e uma coloração amarelada. Esse é o chamado colostro. “A diferença é que ele tem uma maior concentração de imunoglobulinas”, afirma a nutricionista Daniela Beleza Ribeiro, da Santa Casa de Porto Alegre. As imunoglobulinas são fatores de proteção vitais para o organismo do recém-nascido, que precisa estar preparado para se defender de uma grande quantidade de microorganismos presentes à sua volta.

Limpe a gengiva após a mamada (Por Yara Achôa)
A higiene bucal no bebê deve ser feita desde o nascimento, sempre após a amamentação. Quando a criança ainda não apresenta nenhum dente, a limpeza pode ser realizada com uma dedeira de silicone, uma gaze ou uma fralda embebida em água filtrada ou fervida. “Passe-a com cuidado sobre a gengiva e a língua”, orienta o odontopediatra Fábio Bibancos, de São Paulo. A partir do nascimento do primeiro dente, utilize uma escova dental infantil. “Escolha uma de cerdas macias, de cabeça pequena e arredondada”, ensina a dentista Camila Oda Maeda, de São Paulo. Realize delicadamente movimentos circulares para remover os resíduos de leite e de papinhas. Você pode ou não se valer de creme dental até o primeiro ano de idade. Se optar por usá-lo, lembre-se de que deve ser sem flúor – afinal, a criança pode engolir a pasta sem querer. “Mas o que realmente importa nessa fase é a escovação”, afirma a odontopediatra Estela Aranha, também da capital paulista.

Imitar para aprender (Por Débora Mamber)
Muito antes de pronunciar as primeiras sílabas, o bebê já se comunica com o mundo à sua volta. Ainda no berçário, de repente ele vê alguém mostrando a língua e naturalmente coloca a própria língua para fora. Em outras palavras, ele está atento ao que acontece a seu redor e já começou a exercitar a melhor estratégia de aprendizado: a imitação. No início da vida, apenas um olhar mais demorado ou a intensidade no ato de sugar o peito dão pistas de que a criança reage ao que vê, ouve e sente. A todo momento, ela usa os recursos de que dispõe para pedir algo e demonstrar conforto ou desagrado. Observe como ela se antecipa no berço para ser pega, como muda de expressão ao ouvir o som de um chocalho, sua expectativa quando você esconde o rosto com as mãos ou, mais tarde, como ela joga a bola e espera sua volta. "Dessa forma entendemos que a comunicação está se processando", diz a fonoaudióloga Jacy Perissinoto, da Universidade Federal de São Paulo. Aos poucos, esses comportamentos serão associados a sons, elaborando as bases para a estruturação da linguagem.

Mãe e bebê: o primeiro toque (Por Cyntia Nogueira)
Nos primeiros minutos de vida ou, no máximo, na primeira hora , o recém-nascido já deve ser colocado no peito da mãe. Quando suga os primeiros goles do leite materno, o chamado colostro, ganha forças para se desenvolver e, aos poucos, vai montando suas defesas contra as doenças. No contato com a mãe, ele também encontra proteção e calor, funções antes desempenhadas pelo ventre. "Estudos recentes mostram que o corpo da mulher ajuda a manter o bebê adequadamente aquecido, deixando-o mais calmo e com freqüências respiratórias mais estáveis", explica o pediatra Marcus Renato de Carvalho, da Clínica Interdisciplinar de Apoio à Amamentação, no Rio de Janeiro.
O útero agradece - A amamentação nos primeiros minutos após o parto também é importante para a recuperação da mãe. Esse ato estimula o útero a voltar mais rapidamente ao tamanho normal, contribuindo para a saída da placenta e para a redução do sangramento pós-parto.

Um treino para as novas habilidades (Por Débora Mamber)
Até completar 1 ano, a criança irá adquirir uma enorme variedade de movimentos. Os pais podem estimular o filho a descobrir o que ele pode fazer com o próprio corpo, mudando constantemente as maneiras de carregá-lo no colo. Isso porque cada postura promove diferentes ações e reações. Apesar disso, o espaço ideal para esse explorador nato é mesmo o chão. Durante as horas em que ele está acordado, tente não abusar de berços, quadrados ou bebês-conforto. Em outras palavras: não o deixe por muito tempo na mesma posição. Coloque-o de barriga para baixo sobre um colchonete cercado de almofadas para que ele possa rolar, se arrastar, engatinhar e ensaiar os primeiros passos à vontade. Aos pouquinhos, a criança aprenderá a segurar o pescoço e a mexer o tronco, os braços e as pernas. É com liberdade de movimento que o bebê descobrirá ainda como orientar-se em relação ao espaço e controlar seu equilíbrio sem correr riscos. Afinal, quanto maior a altura, maior a queda. Até mesmo o cadeirão deve ser usado com extrema cautela, especialmente entre os 6 e os 12 meses, quando o sapeca pode se virar e levantar de supetão, enquanto você se volta para pegar algo. "Lugar de criança comer é no colo ou no chão", ensina a neuropediatra Vanda Gimenes Gonçalves, da Universidade Estadual de Campinas, no interior paulista. O cadeirão, no entanto, está liberado em restaurantes. Mesmo assim, esteja sempre atento.

Problemas de nascença (Por Débora Mamber)
Mal chega ao berçário, o recém-nascido já é submetido ao primeiro teste oftalmológico da sua vida. Batizado de exame do reflexo vermelho, esse procedimento é capaz de identificar doenças oculares congênitas como o glaucoma e a catarata. Se a pupila do pequeno ficar avermelhada, como naquelas fotos tiradas com flash, não há nenhum problema à vista: isso é sinal de que não há obstáculos para os raios luminosos. “No Brasil, mais de 60% dessas doenças são detectados tardiamente”, lamenta a oftalmologista infantil Rosane Ferreira, de Porto Alegre. Conheça algumas desses males e veja como os especialistas procuram tratá-los:
• Estrabismo – neste caso, um dos olhos desobedece aos comandos cerebrais, não conseguindo mirar um objeto. Daí, acaba desalinhado. Procedimentos cirúrgicos podem dar cabo desse problema.
• Glaucoma – trata-se do aumento da pressão intra-ocular. Outro mal que é solucionado cirurgicamente.
• Catarata – o bebê também nasce com o cristalino, uma lente responsável por focar os objetos, totalmente opaco. Resultado: o pequeno apresenta diminuição da acuidade visual. Para esse caso, os oftalmologistas remove o cristalino doente por meio de cirurgia.
• Retinoblastoma – esse câncer se manifesta no fundo do olho. Um sinal que denuncia sua presença é um reflexo esbranquiçado na região da pupila. O tumor é extirpado cirurgicamente.

O RECEM-NASCIDO-2ª SEMANA

Sonecas, mamadas e mais sonecas... A rotina do seu bebê não poderia ser mais doce. Agora, que ele deixou o conforto do útero materno, só quer saber de dormir e mamar. E costuma abrir o berreiro se os seus desejos não são logo atendidos. É assim mesmo nas primeiras semanas...
Para saciar o apetite do pequeno, as suas mamas continuam trabalhando a todo vapor. Nos primeiros dias após o parto, elas produziram o colostro, uma verdadeira vacina encarregada de proteger o organismo da criança. Agora que se passaram quinze dias, o líquido começou a mudar de cor e consistência e entrou em cena o chamado leite em transição. Na próxima semana, essa transformação estará completa com a chegada do leite maduro, que é mais branco e contém todos os nutrientes necessários para o bebê.
Mas, cá entre nós, amamentar não é importante apenas para a criança crescer com saúde. Esse ato também traz benefícios para a mulher, pois acelera a recuperação após o parto. Sem esquecer que o aleitamento reforça ainda mais o sentimento de amor entre mãe e filho.


Colostro, a "primeira vacina" do bebê (Por Cyntia Nogueira)
Nos primeiros dias após o parto, os seios produzem um líquido fino – amarelo ou esbranquiçado, semelhante à água-de-coco – chamado colostro. Esse primeiro leite contém água, proteínas, sais minerais e, principalmente, anticorpos conhecidos como imunoglobulinas, que fortalecem o sistema imunológico do bebê, protegendo-o de infecções e viroses. É como se fosse a primeira vacina que a criança recebe. Por sua consistência viscosa e bastante fluida, muitas mães se assustam e acham que o leite é fraco. “O colostro tem uma alta quantidade de proteínas e fornece ao bebê as defesas necessárias em seus primeiros momentos de vida”, explica a pediatra Dolores Fernandez, diretora do Instituto Perinatal da Bahia, em Salvador. Para mamar à vontade O bebê deve sugar o colostro sempre que tiver vontade e na quantidade que desejar. Ele pode passar uma hora mamando, dormir alguns minutos e depois voltar para o peito – é normal. “Quanto mais ele mamar, melhor, porque é a sucção que vai estimular a produção de leite”, explica Dolores. Por ter pouca gordura e ser liberado em volumes pequenos, o colostro é facilmente digerido.


O colostro (Por Tito Montenegro)
Nos primeiros dias, geralmente durante a primeira semana, o leite sai aos pouquinhos e apresenta um aspecto pegajoso e uma coloração amarelada. Esse é o chamado colostro. “A diferença é que ele tem uma maior concentração de imunoglobulinas”, afirma a nutricionista Daniela Beleza Ribeiro, da Santa Casa de Porto Alegre. As imunoglobulinas são fatores de proteção vitais para o organismo do recém-nascido, que precisa estar preparado para se defender de uma grande quantidade de microorganismos presentes à sua volta.


Leite em transformação (Por Tito Montenegro)
Em torno da primeira quinzena de vida do bebê, surge o chamado leite de transição, que sucede o colostro. A partir desse momento, o alimento começa a apresentar as características definitivas. O leite chamado maduro dá as caras apenas a partir da terceira semana. Assim, o fluxo tende a se regularizar, e o leite ganha as características que conhecemos: mais branco e mais líquido do que o leite dos primeiros dias.


Quinze dias depois... (Por Cyntia Nogueira)
Mais ou menos duas semanas após o parto, você vai observar uma mudança na quantidade e no aspecto do seu leite. Ele vai ficar mais abundante e a cor mais branca. É o leite em transição. Chama-se assim porque depois do colostro e da apojadura, que marca um período de mudanças e de grande efervescência hormonal no corpo da mulher, a produção do leite materno começa a se estabilizar. Na terceira semana, entra em cena o leite maduro. Sua composição muda e, dali em diante, ele apresenta todos os nutrientes necessários para o crescimento da criança. Nessa fase, você também vai perceber outra transformação em sua mamas: elas estarão menos cheias. Em conseqüência, as dores e a queimação sintomas que, até aqui, tanto incomodavam algumas mulheres também vão embora. Isso ocorre devido à redução do nível dos hormônios progesterona e estrogênio que estavam circulando no seu corpo. A partir daí, é a sucção do bebê que vai manter em alta as taxas de prolactina e ocitocina, os hormônios responsáveis pela produção e ejeção do leite", explica a pediatra Dolores Fernandez, diretora do Instituto Perinatal da Bahia (Iperba). Ou seja, para a fábrica de leite materno funcionar a todo vapor, o bebê precisa continuar a mamar. Enquanto isso estiver acontecendo, a mãe poderá nutrir seu filho pelo tempo que ambos desejarem. A Organização Mundial de Saúde recomenda que a criança receba o leite materno até os dois anos de idade.


Ocitocina: o hormônio do amor materno (Por Cyntia Nogueira)
O simples toque da mãozinha ou da cabeça do bebê sobre a mama da mulher, durante a amamentação, estimula a liberação de um hormônio chamado ocitocina, responsável por dar início ao fluxo de leite. Ele é produzido pela glândula pituitária numa região do cérebro chamada hipotálamo – a mesma que regula as emoções. Quando chega às mamas, levado pela corrente sanguínea, estimula a ejeção do leite pelos alveólos internos, pequenas glândulas em que o alimento é produzido. A ocitocina também está por trás da sensação de calma, satisfação e alegria que a mãe experimenta enquanto nutre seu filho. “Esse hormônio faz com que ela se sinta apaixonada pelo bebê, o que fortalece o vínculo afetivo entre os dois e facilita o processo de amamentação”, diz o pediatra Marcus Renato de Carvalho, da Clínica Interdisciplinar de Apoio à Amamentação, no Rio de Janeiro.

O bê-á-bá da amamentação (Por Cyntia Nogueira)
Você deve ter aprendido que, para o bebê crescer forte e saudável, precisa sugar uma mama de cada vez. Essa é a regra número um do aleitamento. A outra recomendação é iniciar a mamada pelo peito no qual a criança mamou por último. Existe uma bom motivo para esses cuidados. A explicação é que dois tipos de leite são liberados durante o mamar. Cada um deles contém um grupo especial de nutrientes. O primeiro, conhecido como anterior, sai logo no início da mamada. Sua fórmula é reforçada com água, lactose, vitaminas e fatores de proteção. O outro, chamado de posterior, só é produzido depois que a criança começa a sugar no peito. Ele é rico em gorduras e proteínas. O bebê precisa de ambos. Basta esperar a criança esgotar o leite de um peito e depois oferecer o outro. A segundo mandamento da amamentação, no entanto, pode confundir algumas mães. Assim, aqui vai uma dica dos tempos das vovós: coloque um alfinete de segurança no sutiã para se lembrar. Se a criança mamou no lado esquerdo da última vez, fixe aí o acessório e, na próxima mamada, ofereça o mesmo peito. Menos cólicas, mais pesoObservar tantos cuidados vale sem dúvida à pena. "Se o bebê mamar sempre só o leite anterior, rico em lactose, um açúcar natural presente no alimento, pode ter muitas cólicas e baixo ganho de peso", explica a nutricionista e consultora Valderez Aragão, do Consultório de Aleitamento Materno (Calma), em Salvador. De acordo com ela, os pequenos muito sonolentos ou que não têm tanta pressa de mamar podem sentir dificuldade ao sugar o leite posterior. Além disso, também pode haver algo errado se a criança passa muito tempo mamando e não consegue esvaziar o peito. Nesses casos, é bom ter o acompanhamento de um profissional", aconselha Valderez. Em geral, a mamada com uma sucção eficiente dura, em média, 20 minutos. Mas esse tempo deve servir apenas como referência, cada bebê tem seu ritmo. Um conselho: só tire o bebê do peito quando sentir que a mama está vazia. "Coloque-o para arrotar e, se ele quiser voltar, ofereça o outro peito", aconselha Valderez. Vai ser a sobremesa.

Esvazie um peito de cada vez (Por Cyntia Nogueira)
Existe uma boa razão para adotar essa regra: o leite liberado no início da mamada é diferente daquele que sai no final. O bebê ingere primeiro o chamado leite anterior. Ele é produzido nos intervalos entre as mamadas em resposta à ação do hormônio prolactina e se assemelha ao colostro, aquela substância amarelada produzida pelas mamas na etapa final da gravidez. Além disso, é mais diluído e rico em água, mas também possui vitaminas, lactose e fatores de proteção para a criança. Depois, vem o leite posterior, o responsável por fazer o bebê ganhar peso. Ele tem um aspecto mais branco e é uma ótima fonte de gorduras e proteínas. Devido a essa particularidade, também é conhecido como leite gordo. Para ser ejetado, o leite posterior depende de outro hormônio, a ocitocina, que entra em ação apenas alguns minutos depois que o bebê começa a mamar. Assim, para resumir a ópera, o primeiro leite mata a sede do bebê e o segundo sacia sua fome. Dessa forma, a criança precisa dos dois tipos para crescer e se desenvolver com saúde. É por isso que ela deve mamar até esvaziar o peito, sem limite de tempo", explica a nutricionista Valderez Aragão, coordenadora do Banco de Leite Humano da Universidade Federal da Bahia e consultora do Consultório de Aleitamento Materno (Calma), em Salvador.

Leite materno também hidrata (Por Cyntia Nogueira)
Não custa lembrar: o leite materno é um alimento completo, capaz de suprir todas as necessidades nutricionais do bebê. E, além de alimentar, ele também hidrata. Sua fórmula contém 87% de água, o suficiente para saciar a sede do bebê mesmo em climas quentes e secos. Logo, é desnecessário oferecer água, sucos e chás antes de a criança completar 6 meses. Além disso, o uso de mamadeiras pode provocar uma disfunção motora-oral, favorecendo o desmame precoce. “O ato de mamar no peito exige um esforço maior do bebê do que o de sugar uma mamadeira”, explica o pediatra Marcus Renato de Carvalho, da Clínica Interdisciplinar de Apoio à Amamentação, no Rio de Janeiro. “Por esse motivo, a criança pode passar a fazer a sucção da mama de forma inadequada ou mesmo recusar o peito.” Quando oferecer líquidosA partir dos 6 meses, as papinhas já podem ser introduzidas no cardápio infantil – primeiro as doces e, depois de um ou dois meses, as salgadas. Aí, sim, há a necessidade de oferecer outros líquidos para hidratar a criança. A amamentação, no entanto, pode continuar até os 2 anos.

A transição para as papinhas (Por Tito Montenegro)
A introdução de novos alimentos deve começar aos 6 meses de idade, segundo recomendação da Organização Mundial da Saúde. Mas ainda não é o momento de interromper o aleitamento, que, de acordo com a mesma entidade, deve continuar até a criança completar 2 anos. O que se indica é a inclusão, no cardápio dos pequenos, das primeiras papinhas. Elas devem ser oferecidas sempre no intervalo entre as mamadas. Essa introdução tem de ser lenta e gradual, com os alimentos sendo apresentados ao bebê um de cada vez. Dessa forma, é possível controlar eventuais alergias. Comece com as papinhas doces e, depois de um ou dois meses, quando o pequeno já tiver se adaptado, passe para as salgadas.

As papinhas doces (Por Tito Montenegro)
A partir dos 6 meses, as chamadas papinhas doces são a primeira novidade no cardápio do bebê, que, até então, tinha o leite materno como o alimento exclusivo. Elas devem ser preparadas com frutas bem esmagadas. Que fique claro: esmagadas, e não liquidificadas. Isso porque é importante que o bebê já comece a desenvolver a capacidade de digerir os alimentos. Além de nutritivas, elas representam uma mudança menos brusca em relação ao gosto do leite da mãe. Devem ser oferecidas à criança de colher. Também é importante escolher um talher que não machuque, como os que têm a ponta revestida de silicone.

As papinhas salgadas (Por Tito Montenegro)
Depois de um ou dois meses com a papinha doce, é hora de introduzir o sal na alimentação do bebê – mas com cuidado. As papinhas salgadas devem receber apenas uma pitada do tempero ao fim do preparo. Uma dica: se o alimento está “bom de sal” para o paladar de um adulto, certamente estará salgado demais para uma criança. Também devem ser incluídos na receita os diferentes grupos de alimento, como vegetais, carboidratos e carne – dessa maneira, a criança receberá os principais nutrientes de que precisa para se desenvolver. Assim como as papinhas doces, as salgadas não podem ser liquidificadas, mas apenas amassadas. E, no caso das carnes, bem desfiadas. Elas podem ser inicialmente oferecidas uma vez ao dia, como uma espécie de almoço.

Diversidade na papinha (Por Tito Montenegro)
Na preparação das papinhas salgadas, é importante levar em conta os diferentes grupos alimentares e os nutrientes que podem oferecer. Procure sempre incluir na preparação uma carne (inclusive miúdos), um carboidrato (arroz, batata, aveia ou massas, por exemplo) e um ou dois vegetais (como cenoura, chuchu e abóbora). Recomenda-se ainda não utilizar a gordura no preparo para evitar a saturação do óleo, mas regar o prato da criança com azeite ou outro óleo vegetal, como o de milho. Lembre: gordura faz bem para os pequenos.

Gordura do bem (Por Tito Montenegro)
Os lipídios – sejam eles ácidos graxos ou até mesmo o colesterol – são importantíssimos para o bebê. Por isso, quando ele começar a comer outros alimentos, evite oferecer produtos light. Além de uma excelente fonte de energia, os lipídios são essenciais, no primeiro ano, para que ocorra o desenvolvimento completo dos neurônios. Isso porque são a principal matéria-prima da mielina, a substância que reveste os neurônios. A gordura do leite materno também é importante, pois ela contém as vitaminas chamadas lipossolúveis: A, D, E e K.

Mãe e bebê: o primeiro toque (Por Cyntia Nogueira)
Nos primeiros minutos de vida ou, no máximo, na primeira hora , o recém-nascido já deve ser colocado no peito da mãe. Quando suga os primeiros goles do leite materno, o chamado colostro, ganha forças para se desenvolver e, aos poucos, vai montando suas defesas contra as doenças. No contato com a mãe, ele também encontra proteção e calor, funções antes desempenhadas pelo ventre. "Estudos recentes mostram que o corpo da mulher ajuda a manter o bebê adequadamente aquecido, deixando-o mais calmo e com freqüências respiratórias mais estáveis", explica o pediatra Marcus Renato de Carvalho, da Clínica Interdisciplinar de Apoio à Amamentação, no Rio de Janeiro. O útero agradece A amamentação nos primeiros minutos após o parto também é importante para a recuperação da mãe. Esse ato estimula o útero a voltar mais rapidamente ao tamanho normal, contribuindo para a saída da placenta e para a redução do sangramento pós-parto.

(Fonte: www.bebe.com.br)

sexta-feira, 18 de julho de 2008

TENTANDO ATUALIZAR....

GENTEM!

Faz quase 1 mes q não escrevo nada, pois muitas coisas aconteceram nesse tempo...

1ª-> O LUCAS NASCEU! Em 28/06/08, às 5:47 de parto cesárea (depois relato como foi a epopéia), com 3230g, 49 cm, apgar 7 no 1º minuto e 9 no 5º minuto.

2º->Um detalhe: na 6ª hora de vida foi diagnosticada uma má formação congênita cardíaca - TETRALOGIA DE FALLOT... Basicamente ele não tem sangue oxigenado circulando no corpo dele, então seu rostinho tem uma coloração mais azulada e ele se cansa mais quando mama ou é manipulado.

Hoje, ele está internado novamente - ficou internado até o 7º dia de vida, ficamos quase 1 semana em casa, mas por incertezas do q estava acontecendo com ele, a cardiologista q o está acompanhando achou melhor interná-lo novamente... Talvez seja necessário uma cirurgia paliativa, mas ainda não é certeza...

Enfim! Estamos razoavelmente bem... Ele é um fominha nato (rs), agora q está conseguindo ganhar mais peso, suuuuuuuuuuuper fofo, e posso garantir q a foto do 3D é exatamente igual ao q ele é!rsrs... Não vou conseguir colocar fotos, pois estou atualizando o blog do pc do hospital, pois em casa estamos sem net ainda...

Estejam orando por nós...

Beijos a todos!