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domingo, 30 de março de 2008

26 SEMANAS


Seu bebê
Vamos dar mais uma espiada no útero? Seu bebê continua respirando o líquido amniótico, o que é um ótimo treino para seus pequenos pulmões. Assim, quando ele nascer, terá forças para inspirar e expirar, além de fôlego de sobra para chorar sempre que sentir fome ou algum desconforto. Novas terminações nervosas estão se constituindo nos ouvidos e tornam sua audição mais aguçada a cada dia. Ele agora mede cerca de 23 centímetros e pesa quase 900 gramas. Em breve, vai chegar a 1 quilo!

Sua gravidez
É dia de conferir sua agenda da gravidez e checar se você está atualizada com os exames do pré-natal. A partir de agora até a 28a semana, seu médico poderá solicitar o teste de glicemia pós-prandial, que vai avaliar como o seu organismo se comporta na hora de processar o açúcar dos alimentos. Essa avaliação serve para detectar o diabete gestacional, um problema que atinge 10% das grávidas e geralmente desaparece depois do parto. Por falar em açúcar, que tal moderar o consumo de doces e trocar as guloseimas por alimentos mais nutritivos, como frutas e sucos?

Os exames básicos do pré-natal (Por Rachel Campello)
Esses são os exames que toda mulher, ao saber que está grávida, precisa fazer e que todo médico solicita. “Recentemente, acrescentamos também sorologia para as hepatites B e C. Assim, conseguimos evitar que o bebê seja infectado pela mãe”, explica o ginecologista e obstetra Luiz Roberto Milano Silva, membro da Sociedade de Ginecologia e Obstetrícia do Estado de São Paulo. A lista é grande, mas todos, com exceção do de urina e fezes, são analisados com base em exames de sangue e podem ser feitos no mesmo dia.
  • Hemograma completo: Detecta anemia e infecções. A mulher precisa estar em jejum de três horas. “Esse exame dever realizado mensalmente durante a gestação”, afirma o ginecologista e obstetra Marco Antônio Lenci, do Hospital Albert Einstein, em São Paulo.
  • Glicemia: Útil para detectar intolerância à glicose e diabete. Será repetido na 26ª semana de gravidez, quando o corpo apresenta mais dificuldade para assimilar o açúcar. Realizado em jejum de oito horas.
  • Sistema ABO e fator Rh: Verifica o tipo de sangue e se o fator Rh é positivo ou negativo. Caso a mulher seja Rh negativo e o homem Rh positivo, há o risco de o corpo dela produzir anticorpos contra o sangue do bebê. Com esse exame, é possível impedir a produção dos anticorpos com medicação específica.
  • HIV (vírus da imunodeficiência humana): Mostra a presença do vírus que causa a aids. A gestante precisa autorizar sua realização.
  • Sorologia para rubéola: Avalia se a mulher tem imunidade contra o vírus da rubéola (extremamente grave para o feto), seja por vacina, seja por ter tido contato com a doença. Realizado em jejum de três horas.
  • Reação para toxoplasmose: Acusa se a grávida já teve alguma infecção causada pelo protozoário Toxoplasma gondii. Esse microorganismo pode provocar danos nos nervos e na visão do feto. Realizado em jejum de oito horas.
  • VDRL: Essa é a sigla em inglês para venereal disease research laboratory, que, em tradução livre, significa algo como pesquisa laboratorial de doença venérea. Como o nome denuncia, é útil para detectar problemas como a sífilis. A bactéria por trás desse mal, a Treponema pallidum, pode provocar aborto, parto prematuro e más-formações caso a mãe seja portadora do microorganismo.
  • Sorologia para hepatite B e C: Mostra a presença dos dois tipos de vírus. Sorologia para citomegalovírusIndica se a paciente já foi infectada ou não pelo vírus.
  • Urina: Revela a presença de uma eventual infecção urinária e, segundo o obstetra Marco Antônio Lenci, do Hospital Albert Einstein, em São Paulo, também pode ser útil na detecção de proteínas em gestantes hipertensas – o que indica a presença de pré-eclampsia. Também é válido para o acompanhamento de grávidas diabéticas. Deve ser realizado com a primeira urina da manhã ou após três horas sem urinar. Isso para que o líquido esteja com concentração adequada para ser examinada.
  • Fezes: Verifica se há parasitas no intestino. Não há uma razão específica, mas deve ser realizado no início da gravidez, em três dias diferentes.

Pré-natal - Com o passar das semanas... (Por Rachel Campello)
Os cuidados continuam. Mesmo quando os exames feitos no início da gestação estão normais e a gravidez segue sem problemas, os médicos não baixam a guarda. E nem devem. “Apesar de tudo estar indo bem, uma irregularidade, como o ganho excessivo de peso, pode acontecer de uma hora para outra e mudar o quadro da grávida”, afirma o obstetra Luiz Roberto Milano Silva, membro da Sociedade de Ginecologia e Obstetrícia do Estado de São Paulo.

  • Presença de proteína: Com o exame de urina, é possível detectar a proteína, que indica risco de pré-eclampsia. Esse quadro surge no fim da gravidez e provoca o aumento da pressão arterial e a retenção de líquidos. Em alguns casos, o parto precisa ser antecipado. É realizado mensalmente.
  • Glicemia pós-prandial: Esse exame de sangue é útil para diagnosticar quadros de diabete gestacional. O sangue deve ser coletado duas horas após o início da refeição, o tempo necessário para avaliar a reação do organismo após a ingestão de glicose. Realizado entre a 26ª e a 28ª semana.
  • Estreptococos B: Essa bactéria está presente na vagina de muitas mulheres saudáveis e não causa problemas, mas pode contaminar o bebê durante o parto normal. Como não apresentE sintomas, os médicos pedem o exame como precaução. Se positivo, a gestante recebe antibióticos durante o trabalho de parto. O exame é feito como um Papanicolaou, com coleta do material vaginal e retal. Realizado na 37ª semana.
Diabete gestacional: um diagnóstico nada doce (Por Rachel Campello)
Excesso de peso, sedentarismo e uma dieta desequilibrada fazem mal em qualquer época da vida. Mas, quando essa indisciplina encontra a gravidez, o problema pode ser um pouco mais desagradável. Em algumas mulheres, esses hábitos errados provocam o diabete gestacional – quadro em que o organismo não produz insulina o bastante para assimilar todo o açúcar no sangue.

É possível controlar o diabete gestacional
Ele normalmente aparece por volta da 26ª semana, quando a placenta passa a produzir mais hormônios que levam à resistência à insulina, e se normaliza após o parto. O tratamento é importante para evitar que o bebê fique muito gordo (o que, ao contrário do que nossas avós pensam, não é saudável) ou desenvolva hipoglicemia ao nascer. “A maior parte das gestantes consegue controlar o problema fazendo uma dieta”, afirma o obstetra Marco Antônio Lenci, do Hospital Albert Einstein, em São Paulo. Caso essa estratégia não funcione, é preciso apelar para exames de sangue semanais e o uso de insulina.

Parcimônia no consumo de carboidratos
Segundo Lenci, o cuidado maior, no entanto, é evitar a ingestão de carboidratos, especialmente os de absorção rápida, como açúcares e derivados de farinha branca. Outra medida importante é manter uma dieta em torno de 2,8 mil calorias diárias orientada por um nutricionista. Ainda assim, o mais sábio é evitar que a diabete dê as caras. “Um dos maiores vilões para dispará-la é consumir doces em jejum”, afirma o obstetra Alberto d’Auria, diretor clínico do Hospital e Maternidade São Luiz, em São Paulo. A dica para quem não quer abrir mão da sobremesa é reforçar a ingestão de fibras na refeição anterior.

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