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quinta-feira, 23 de outubro de 2008

3 MESES-2ª QUINZENA

Será que ele vai ser médico ou advogado? Astronauta ou artista? Não dá para resistir ao encanto de imaginar como será o futuro de um filho. Mas o seu bebê, que parece tão alheio a seus sonhos, agora mesmo está se esforçando para aprender coisas novas.
Aos 3 meses e meio, a criança já colocou em prática uma importante estratégia para se comunicar: a imitação. Fique de olhos bem abertos. No meio de uma brincadeira ou durante a mamada, ela poderá surpreender você com algum gesto discreto, porém cheio de significado.
Os gritinhos, ruídos e, sem dúvida, o choro também fazem parte do repertório de sons do bebê. Servem para anunciar algo a quem está a seu redor ou, então, podem ser um jeito divertido que ele encontrou para treinar suas recém-adquiridas habilidades.

Imitar para aprende (Por Débora Mamber)
Muito antes de pronunciar as primeiras sílabas, o bebê já se comunica com o mundo à sua volta. Ainda no berçário, de repente ele vê alguém mostrando a língua e naturalmente coloca a própria língua para fora. Em outras palavras, ele está atento ao que acontece a seu redor e já começou a exercitar a melhor estratégia de aprendizado: a imitação. No início da vida, apenas um olhar mais demorado ou a intensidade no ato de sugar o peito dão pistas de que a criança reage ao que vê, ouve e sente. A todo momento, ela usa os recursos de que dispõe para pedir algo e demonstrar conforto ou desagrado. Observe como ela se antecipa no berço para ser pega, como muda de expressão ao ouvir o som de um chocalho, sua expectativa quando você esconde o rosto com as mãos ou, mais tarde, como ela joga a bola e espera sua volta. "Dessa forma entendemos que a comunicação está se processando", diz a fonoaudióloga Jacy Perissinoto, da Universidade Federal de São Paulo. Aos poucos, esses comportamentos serão associados a sons, elaborando as bases para a estruturação da linguagem

Aprenda a ouvir o bebê (Por Cyntia Nogueira)
A experiência de amamentar pode despertar uma série de dúvidas, inseguranças e dificuldades. Afinal, o bebê ainda tem um longo caminho pela frente até aprender a se comunicar e depende da mãe para tudo. Mas, se você for sensível e estiver atenta, poderá aprender muito com o seu filho e, aos poucos, vai construir o seu próprio manual para interpretar o que ele quer dizer. "A mulher vai aprendendo aos poucos, até porque a placenta não vem com bula de instruções", brinca a nutricionista Valderez Aragão, coordenadora do Banco de Leite Humano da Universidade Federal da Bahia e consultora do Consultório de Aleitamento Materno (Calma), em Salvador. Cada bebê tem suas próprias estratégias para informar o que está sentindo. Mas, sem dúvida, o choro é um recurso universal. Não é fácil traduzir essa mensagem. Por isso, o melhor método é se valer de algumas estratégias até finalmente compreender o que seu filho deseja. Comece checando se o bebê está com fome. "Se ele chora, suga os dedos, está inquieto e, quando você oferece o peito, ele pára, não resta dúvida de que o quer é mamar”, ensina Valderez. Às vezes, acontece da criança voltar a chorar enquanto suga o peito. Nesse caso, é preciso observar outros detalhes. A fralda pode estar suja, ela talvez esteja com frio ou simplesmente quer arrotar. “Às vezes, o pequeno deseja apenas se sentir aconchegado", diz a consultora. Nesse caso, tente confortar seu filho – quando você menos esperar, o choro vai passar.

Ver para falar (Por Débora Mamber)
Para que o bebê aprenda a falar, sua habilidade de observar expressões faciais é tão importante quanto a audição. “Ao conversar com a criança, chegue perto dela e fique no nível de seu olhar”, ensina a neuropediatra Vanda Gimenes Gonçalves, da Universidade Estadual de Campinas, no interior paulista. Pesquisas mostram que, aos 3 meses de idade, um bebê passa a ter mais interesse em ver na televisão alguém articulando uma determinada sílaba do que assistir a um vídeo dublado, no qual os sons e os movimentos dos lábios não são simultâneos. A leitura labialParece incrível, mas uma criança de 4 meses também é capaz de distinguir línguas diferentes apenas pelos movimentos dos lábios de quem está falando. Num estudo publicado em maio de 2007 no periódico científico Science, pesquisadores da Universidade de British Columbia, no Canadá, mostraram a um grupo de bebês imagens de adultos conversando, porém com o volume da TV desligado. Os vídeos silenciosos logo entediavam a garotada, mas seu interesse era imediatamente renovado quando os vídeos, com som, eram trocados do inglês para o francês.Por isso, seja criativo: brinque com seu filho produzindo sons e movendo a boca de diversas formas. Alguns gestos aparentemente banais, como mandar um beijo ou mostrar a língua, são ótimos para estimular o desenvolvimento oral.

Fonte: www.bebe.com.br

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